Sem plural.

Nos meus sonhos é como se o sol fosse plural.

Sols pintados no céu feito um mural surreal.

Um sol para cada ritual - individual.

Sols sós.

Sem calor e nem sabor de nós.

A solidão consome a luz que ele emana, nessa arte profana de sobreviver.

Quer saber?

Vá se foder!

É saindo do eixo que hoje eu bato no peito pra dizer:

EU NÃO SOU O SOL!

Sou só o sal, mineral final de seu refinamento…

Lento…

Tanto que eu tento até entender o porquê?

Não somos o centro de nada!

Não somos porque?

Quer saber?

Vá se foder!

Esse sabor de veneno

É o tempero do meu sofrimento de tanto tentar viver sobre o viés do seu julgamento!

Não dá pra entender, sua busca contínua 

Dessa verdade íntima tão maligna

Sobre o meu jeito de ser

Não me quer dizer nada!

Então nada!

Até a beira, pra sobreviver!

Tu te sentes real?

Ou um pedaço irreal

De um cosmos sem porquês?

Quanto mais afundo, mais fundo eu me enlaço nesse mundo imundo de embaraço que é o mistério de viver nesse espetáculo que você a pra depois rever.

Não é literal.

Nem real.

Sabe porque?

Tu não saberias lidar.

Não poderias suportar.

A ausência do ser sem ter.

É mais.

É mau.

Basta ler.

Enfim sós.

Cá estamos nós, de volta aos porquês!


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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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