Sem plural.
Nos meus sonhos é como se o sol fosse plural.
Sols pintados no céu feito um mural surreal.
Um sol para cada ritual - individual.
Sols sós.
Sem calor e nem sabor de nós.
A solidão consome a luz que ele emana, nessa arte profana de sobreviver.
Quer saber?
Vá se foder!
É saindo do eixo que hoje eu bato no peito pra dizer:
EU NÃO SOU O SOL!
Sou só o sal, mineral final de seu refinamento…
Lento…
Tanto que eu tento até entender o porquê?
Não somos o centro de nada!
Não somos porque?
Quer saber?
Vá se foder!
Esse sabor de veneno
É o tempero do meu sofrimento de tanto tentar viver sobre o viés do seu julgamento!
Não dá pra entender, sua busca contínua
Dessa verdade íntima tão maligna
Sobre o meu jeito de ser
Não me quer dizer nada!
Então nada!
Até a beira, pra sobreviver!
Tu te sentes real?
Ou um pedaço irreal
De um cosmos sem porquês?
Quanto mais afundo, mais fundo eu me enlaço nesse mundo imundo de embaraço que é o mistério de viver nesse espetáculo que você a pra depois rever.
Não é literal.
Nem real.
Sabe porque?
Tu não saberias lidar.
Não poderias suportar.
A ausência do ser sem ter.
É mais.
É mau.
Basta ler.
Enfim sós.
Cá estamos nós, de volta aos porquês!
O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.
- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
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