Adeus - A Deus

 Adeus.

A Deus.


Saudade é palavra fria e conjugação sóbria, é consolo para a dor de dentro - que não cabe dentro... não mede... não para... nem espera.

É dor de doar-se e doer-se por inteiro.

Despedir-se de si mesmo e de todo sentimento de posse que provém da necessidade física... do toque... do cheiro... do gosto.

Essa  ida nunca é terna... eterna é a espera pela volta que nunca chega. Nunca volta.

Um dia a mais é menos um pro reencontro.

De sentir de perto as almas se reconhecendo e se reconectando!

Porque a conexão não para. Ela continua uma contínua busca pelo encontro daquilo que falta dentro e que de tão grande o vazio que causa preenche os espaços de fora - por inteiros.

Ora é a foto que lembra, o cheiro que traz de volta aquela volta que nunca chega! A música que arrancava sorrisos quando ouvíamos juntos e hoje só só traz saudade.

A gente necessita tanto dessa coisa de ver de novo... de tocar de novo que a cada espaço novo – com novas pessoas – nossos olhos buscam qualquer similaridade.

E nossa cabeça transforma pessoas passando em rápidos reencontros  – acho que o vi passar!

Não era ele! 

Era só a falta se fazendo presente num presente mais recente me fazendo lembrar de você...

Saudade daquele presente que você estava... Que hoje - passado - não quer passar.

E de tanta saudade que eu sinto, eu te sinto sempre tanto.

O amor que você plantou sempre floresce! E ele só cresce! Obrigado por me cuidar semente e me ensinar a criar raízes nesse presente que não te tenho mais aqui.

Eu te sinto.

Eu te amo.


Reescrita em 23/02/2024

Pro paizão que tanto faz falta.

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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