Terminar um relacionamento...
Terminar um relacionamento não é só despedir-se de uma
pessoa à que se dedicava amor anteriormente...
Terminar um relacionamento é deixar para trás os sonhos que
se tornaram prioridade enquanto os caminhos corriam lado a lado, é alterá-los,
adaptá-los a esta essência nova e individual, ou simplesmente esquecê-los por
já não fazerem mais sentido ao novo caminho.
Terminar um relacionamento é abrir mão do hábito, do costume
de se estar junto, é a primeira dor que se sente, e é talvez a mais intensa e
duradoura. É preciso desapegar-se e acostumar-se com sua própria companhia, com
suas próprias escolhas, é aceitar-se só em meio a tantas outras disponíveis.
Terminar um relacionamento nem sempre é uma consequência do
fim do amor, por vezes terminar um relacionamento está mais ligado a manter o respeito
e o carinho, mesmo que a partir do término eles sejam encarados de outras
maneiras. Algumas vezes terminar um relacionamento é a forma mais segura de não
destruir os sentimentos bons, de se preservar as lembranças boas e de encarar
que o erro não foi o relacionamento, mas a forma que se relacionaram.
Terminar um relacionamento é afastar-se de uma lista de canções
que cantavam e encantavam os momentos que foram divididos com seu cônjuge
anterior, na época em que partilhavam não só os momentos, mas também os
motivos, uma história, uma vida.
Terminar um relacionamento é chegar à conclusão de que você
se basta, ou de que sua companhia é mais importante de que qualquer outra,
naquele momento. É perceber que as vezes nos perdemos de mais para encontrar o
outro, e, para algumas pessoas, perder-se não é a melhor forma de encontrar-se.
Terminar um relacionamento é reconhecer que tudo que você
fez ainda não foi tudo o que precisava ser feito, é aceitar que ter tentado
muito ainda não é ter tentado o suficiente, e que todos nós temos limites.
Terminar um relacionamento não é afogar-se em pranto, nem
esconder a cabeça quente atrás de atitudes frias. As coisas que realmente
importam não podem ser queimadas, rasgadas ou devolvidas...simplesmente porque
elas, as coisas boas da vida, não foram feitas para serem tocadas, mas sim para
serem sentidas!
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O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.
- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho
Meu.
É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.
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