Quando acaba
Vai começar agora aquele ritual de desapego, de desligamento
interpessoal, de devolução de identidade, de independência e individualidade.
Agora vamos nos blindar, vamos construir muros e derrubar as
pontes e atalhos que havíamos construído, cada um à sua forma, mas ambos vamos
tentar “desamar” mais rápido que o outro, para que consequentemente sofra-se
menos... A gente vai tentar esconder as evidências e as fotos que tirávamos
sorrindo, vamos tentar camuflar os detalhes e fingir que eles não nos trazem
lembranças; eu vou fingir que chocolate branco nem existe, que perfumes
amadeirados me enjoam, e que as músicas de Marisa Monte que nós ouvíamos juntos
são desprezíveis... isso tudo porque a gente já entrou naquela mania de dizer
que não deu certo... que foi tudo horrível. E sinceramente, pode até ter sido
sim muito difícil, e doeu... muito... várias vezes... mas eu também tive
sorrisos tão conscientes e vivi coisas incrivelmente verdadeiras desfrutando da
sua companhia, que eu seria incapaz de mentir dizendo que não fui feliz, ou
pelo menos, que eu estive muito feliz por alguns momentos.
Talvez a gente justifique todos os problemas culpando-nos um
ao outro, ou então a gente se permita ao mundo e a tudo que nos estiver disponível.
E aí a gente não vai ‘colar’ em ninguém, porque ninguém vai balançar os pés
antes de dormir de conchinha como eu, tampouco vai querer passar o dia inteiro
assistindo a filmes, pelo menos quatro ou cinco por dia... como você. Ninguém
vai aceitar seus costumes rígidos, nem meus transtornos compulsivos...
A gente vai querer se ocupar e se distrair, e a gente não
vai mais querer notícias do que o outro anda fazendo, com quem ele estaria
andando e principalmente se estará feliz... Porque ser feliz a esta altura será uma questão de escolha!
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O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.
- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho
Meu.
É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.
3 comentários:
Já bem bom pra mim! hehehe
ótimo
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