Escolhas
Aí a gente cresce; se olha no espelho e vê barba no rosto...
Percebe que o tempo tratou de te dar traços duros, e que a vida, por mais dura
que seja é linda!
E você começa a esquecer dos jogos, dos amigos da escola que
você prometeu estar junto para sempre... Porque agora você frequenta rotinas e “happy
hours”! Descobre que aquele arrepio que dá quando tocam sua nuca não são
cócegas. Entende por que teve aulas de redação e literatura durante tantos anos
quando precisa inventar desculpas pros seus chefes, aliás, descobre que chefes
são pessoas muito diferentes das que a gente ilustrava ter como tal, e mesmo
que você trabalhe com ‘exatas’ não tem a menor certeza de qual foi a intenção
de ter que estudar anos a fio teoremas e fórmulas inúteis na guerra diária pela
sobrevivência.
Você se joga no mundo e começa a ter menos noites de sono, a
ter mais sono, e a se permitir a vícios por coisas que façam aquelas falsas
cócegas, ou te distraiam um pouco desse dia-a-dia maçante.
As roupas começam a serem menos escolhidas pelos desenhos
das estampas, e começam a ser procuradas pelo caimento que te serve, e pelo
poder de esconder curvinhas a mais e as gordurinhas indesejadas que as
provocam.
Você se desgasta, você insiste, você aprende, e recomeça.
Mas nada é tão cruel quanto aprender que tudo na vida é uma
questão de escolha, e que cada uma delas te proporcionará um desfecho diferente,
e aí você percebe que o coração e o cérebro não vão sempre funcionar um em prol
do outro. Mas se a vida te der escolha, feche os olhos... Se ainda assim o medo
não for maior que a vontade de continuar, lembre-se que as coisas mais lindas
que você já viu na vida e foram capazes de despertar seus melhores sentimentos,
não precisaram, necessariamente, de uma razão para isso.
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O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.
- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho
Meu.
É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.
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