Hoje, só hoje.




Hoje, só hoje.



Hoje eu acordei com vontade de sorrir de novo todos os sorrisos que ultimamente teimavam em não aparecer, que teimam em não querer, que fingem não saberem sua ‘fundamentalidade’ no meu cotidiano.
Hoje eu acordei loucamente enfurecido com os problemas do mundo, em foco principal àqueles que chegam até meus dedos dos pés, ou ainda sobem minhas pernas e atingem corpo à dentro. Desde bactérias nocivas a humanos fatais.
Hoje eu acordei com uma fome mórbida por doces, daqueles de chocolate com cremes decorativos, avelãs, morangos e pessoas; pessoas doces. Uma fome desigual de conhecer e pertencer, ainda degustando, a todos os sabores até então não conhecidos.
Hoje, ahh... Hoje eu acordei com uma significante calmaria dentro da minha ‘cuca’ e por mais que o coração esteja em aceleração constante, o que acende os sentidos e ascende os pensamentos à níveis transcendentais e regressivos em mesmo tempo, hoje ele deve manter-se quieto, calado. De fim, fica à cabeça a responsabilidade, hoje, de assumir tais ações, reações e outros.
Hoje eu acordei com um desejo descomunal por coisas mínimas, pequenas e desvalidas; coisas putres, poucas e mesquinhas. Desejo grãos, células e átomos. Contento-me com partes, metades, terços. Hoje.
Hoje eu acordei como não acordava há anos; como não pensava fazia... sempre. Acordei disposto a improvisar, acrescentar, a dar (por que não?), me envolver, me prestar, a agradecer, entender, assumir, crer e ser. É como uma obrigação diária que pratico pela primeira vez, em anos, todos eles que tive de vida. Seria como deflorar o egoísmo, transformando-o, abrindo-o ao novo.
Hoje eu acordei como se fosse mais difícil que ontem deslocar-me da cama para o banheiro, e enfim ao guarda-roupas em seguida ao trabalho rotineiro; parecia estar mais pesado e então eu resolvi que hoje eu acordaria simplesmente pra sorrir em qualquer situação e contagiar tudo o que eu alcance ou ao menos respingue, com toda a felicidade suposta e ocasional que acordou comigo hoje. Porque amanhã é um ‘tal’ que não se sabe.

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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