Podes ver, porém não podes enxergar.



Podes ver, porém não podes enxergar.
Passei o restante dos dias assim, vendo e vivendo pelas metades.



Estava lá, cercado de uma multidão um tanto quanto populosa e introspectiva, gente gorda, gente magra, gente que nem parecia gente de verdade, de rosa, de verde, de listras; gente alta, baixa, enfim, todo tipo de gente; havendo ainda cachorros, papagaios e periquitos, estava ali, eu, rodeado por todos estes, e olhando ao meu redor eu via muitas caras e feições, muitos desejos e ações, muita coisa, muita gente. Via, mas não via de verdade. Vendo e não enxergando.
Não! Não trata-se de problemas de visão ou comportamento, chama-se ego, EGOísmo. 
Estava lá, sozinho, cercado, e ainda assim não enxergava tudo àquilo que eu via.
Permitimos-nos ultimamente a uma limitação muito ponderável, determinada, à rigor. Quase como margens à nossa vida, já conhecemos nossas limitações antes mesmo de ter tentado, alguém já tentou e determinou que nós também não conseguiremos. Isto é a vida de hoje em dia, a vida pela metade, de visões e percepções meias, e metades cheias ou metades vazias, nada completo.
É a época em que plantamos inteiro e colhemos partes de diferentes meios, incompletos ou vazios.

"A época das vacas magras."

1 comentários:

Renata Goulart disse...

' Lindooo!
Há momentos que apenas desistimos de lutar, de tentar, talvez só por estar cansado, ou por não querer mais sofrer. Há momentos que prefirimos nos manter a sós, mas há momentos que passamos táo perdidos em nós mesmos que tudo ao redor parece somente existir.

Lindoo amoor, ameii, saudades, muito tempo que não passo aqui neah!? =)))

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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