Como as chaminés.
Como as chaminés.
" Eu só precisava pôr pra fora. "
Eu até que as acho bastante simpáticas e formosas; são magras, de formas bem definidas e sempre colocam pra fora tudo aquilo que as angustiam, posso até ser um pouco parecido com elas também, por isso. E por mais sujo e escuro que seja um problema, ele não fica dentro de mim, nem delas.
As vezes não tem sua grandeza reconhecida ou notada, e conotativamente falando, elas tomam proporções adimensionais; as chaminés de nossa alma, coração, cérebro. É nossa boca, são nossos olhos; Eles põem para fora todo o mal que fica preso dentro de nós, as palavras e lágrimas são toda a fumaça que nós produzimos, é toda a poluição sentimental que despejamos no mundo.
Há quem lembre de 'papai-noel', aquele 'bom velhinho' que desce por ela e nos deixa presentes; seria louvável compreendermos que estaria muito mais encantado, se o barbudo, entrasse pela porta ou janelas, não correndo o risco de se sujar, ou atrapalhar o fluxo de sentimentos e poeira que exalamos por elas.
Assim como as chaminés, nós, podemos jogar no ambiente as angústias que nos tem ferido, e elas assim, se perdem no ar e são dissipadas, até o momento de não serem nem notadas. E também pelas nossas chaminés, bocas e olhos, transbordamos as emoções que são capazes de purificar, somar, alegrar, reviver o que a poluição de sentimentos e de vida tem nos causado e nos tirado o direito de conhecer e aproveitar.
"E elas pareciam tão puras e inocentes, e quando as vi por dentro, percebi o quão sujar elas haviam se tornado. Era só uma boa embalagem pra esconder o que ninguém gostaria de ver ou ouvir."
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O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.
- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho
Meu.
É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.
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