Eu estou aqui

Eu me olhei hoje pra entender das cores, das dores, dos amores de mim… E da mesma ciência que dá evidência evidencia uma ferida ainda muito fresca, muito aberta e ardida ainda dói uma dor mesquinha. Ela sempre tirou a casquinha… por isso as marcas - no corpo dela - as outras - marcas - só aos poucos que ela mostra… nunca pouca sempre em ponto de embulir - não deixa ponta solta nem nada amostra se não fosse de propósito estar ali. Mas as lavas dessa menina sempre ri. Ri porque a água evapora mais rápido do que ela pode sentir. Não tem vento forte de fato pra tirá-la dali… e o fogo… que dependente de outro corpo pra consumir… ela já nem chega perto… porque o dialeto é oco, pouco pro que ela quer ouvir… Ela se derrama inteira, dessa maneira ela sente o sentir das coisas - as boas - as passageiras - as de doer - as de sorrir… Ela é terra… que molda a própria pedra, condensa, espera, pra depois existir… Ela é dela. E essa imensidão inquieta é a festa que ela celebra quando sente que está aqui. Presente. No barro, no jarro, no chão e na mão de qualquer um que quiser tocar pra sentir. E esse enredo todo era só pra falar sobre a dor do cabelo que tanto demora q crescer… Já havia ouvido falar: “O deserto é só passagem!”, então das areias dessa viagem eu vou levar mensagens pra poder seguir. No fim, era só pra dizer… eu estou aqui.

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

Sonhadorzinho

Sonhadorzinho
Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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