Dor 2

Tem gente que finge que dói.

E isso corrói o composto químico do ser.

A dor nos torna real, humano, literal, no que a gente conhece sobre a vida e sobre sobreviver.

É difícil explicar pra quem não crê no que não vê.

A mente da gente sente.

A mente da gente mente pra gente sobreviver.

É sobre sentir, permitir, entender e ouvir não sobre ser.

Não para… não poda… não corta… não tira… não mata… não pinta nem borda.

A dor aprofunda o buraco.

Põe a questão mais em baixo.

Até onde a gente achava que não ia doer.

Mas dói.

E só aí a gente constrói… o início do próximo processo de dor.

Porque a dor vem em ciclos, parece até um vício.

Mas é nítido que sem ela não poderíamos ser o nós que somos pra nós mesmos… quando não temos que provar nada pra ninguém… nem tem ninguém pra ver a gente diante de nós mesmos…

A dor nos rompe, nos transforma, redireciona, reconfigura, corrompe, retrata e até adora…

A dor ora.

Ora porque a dor crê no que não vê.

Há dor em todo lugar.

Há dor no ar.

No mar.

No amor.

Seja como for, vai doer, e sentir te fará viver.

Simplesmente isso.

O vício é íntimo, mas vai doer.

Então construa uma boa relação com a sua dor… com o seu doer…

No fim vai ser sempre assim…

Sempre vai doer.

As vezes em mim…

As vezes em você!



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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Sonhadorzinho
Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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