Carta para Julieta, a do Romeo, sabe?

Julieta,
ah... nem sei se essa lenda toda é verdade... mas essa mentira acreditada mexe tanto comigo... mexeu e sempre vai mexer... sinceramente espero que você não tenha o amado tanto, o seu Romeo, eu digo; ou tenha amado sim, muito e tanto que fosse capaz de suportar e superar todos os impecílios. Não sei se te invejo, se admiro ou adverto; Amor dói, e sempre machuca, por pouco e por nada... Mas, sinceramente, Caríssima Julieta, eu tenho sentido falta, talvez não só de amar, de sentir as borboletas voando no estômago... mas de sofrer por ele, o amor... de sentir ciúmes capazes de alterar meu ciclo digestivo... de ter febre de saudade... aliás... de ter de quem sentir saudade.
Se me permite, um pouco mais de ousadia,
to sem vontade de fazer sexo e sem ninguém pra fazer amor.
Um por falta de tesão, outro por falta de ardor. Não sei se é um problema ou um momento pra pensar, pra parar... sinceramente, Moça dos contos, eu acho que não morreria por um amor como você fez... ou talvez já morri... de uma forma diferente... por um amor que eu tive há tempos... e hoje compartilha outros beijos senão os meus... não quero pedir um amor novo, queria o meu de volta... ou o coração que ele levara quando partiu, pelo menos... Mesmo que ele não bata novamente por qualquer outra pessoa, que eu possa tê-lo meu para bater por mim, porque do amor... eu nem sei bem o que quero de verdade, mas não perderia a oportunidade de lhe escrever.
Um beijo afetuoso, do admirador crítico ex-apaixonado que vos escreve.

André Sgalbieri. {Em 10-04-2012}

1 comentários:

Sam Sobral disse...

Belo texto... poucos diriam melhor!

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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