Saber lidar.

        

 Saber lidar...

Eis a questão: Saber lidar ou não?
Frente àquilo que é novo, a experiência, longinqua, se faz ausente; mas a capacidade de escape e confiabilidade de potencial próprio, me safam, sempre, de situações ''inexperientes''.
E então, na maioria das vezes, tais situações são tidas em função do contato com os meninos mais novos, primos ou não, que procuram em mim respostas as suas dúvidas. É com eles, sem dúvidas, que eu tenho meus momentos de sábido fajuto. Aquele que fala como se soubesse o que diz, ou tivera vivido tudo aquilo, ou pelo menos em parte vivido.
É bom. Nem tão verdadeiro. Contudo, verdadeiramente capaz de transbordar qualquer ego. Principalmente o meu, egocêntrico e potecialmente tônico, ego.
E por falar em alimento, alimento de ego, de alma, bom seria se, os momentos vividos neste dia, durassem para sempre; quem sabe, pelo menos, se repetissem mais vezes; ou então, que eu não tivesse tanta certeza de que fora o primeiro e único.
Falo de alguém que, queira eu ou não, tem a capacidade genética de me fortalecer ou me endurecer. Geralmente, com exceção somente deste dia, ele me endurece.
Foi bom ouvir tudo que dizia de mim à outros, dizia com orgulho, e de certa forma parecia dizer com outras intenções, mas dizia, e isso me basta. Falava de mim como alguém capaz de fazer, ser e estar. Me citava como bom exemplo, mesmo eu sabendo que muito do que consegui, sozinho, não fora tão exemplar assim.
Fingia não ouvir o que ele dizia, mas ouvia, ouvia e sorria.
No assunto com os novatos, ouvia as palavras tão raras daquele, que naquele momento, me enobrecia. Ouvia, ouvia e sorria.
Nem mesmo a tensão que me aguardava pelas obriações posteriores, me faziam parar de sorrir.
Já de se esperar, o mesmo que adoça é o que amargaria. Só não imaginara que o intervalo de um a outro duraria tão pouco. Nem duraria, apenas seguiria a ordem, e voltaria a ser como antes, como sempre.
E então, eu me faço presente, ausentando minha presença, deixando apenas meu estado físico, e viajando sozinho nos pensamentos, sonhos, e até nas paisagens do caminho... Queria apenas fingir eterno aquilo que já acabara, e mesmo sabendo que não voltaria, eu queria, ouvia e sorria.
E sabendo ou não, eu lidei; e voltando ao normal, estabelecemos nosso diálogo, nossa falta de.

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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