Impessoalidade
Cada vez que leia, espero que tenha uma nova visão, uma interpretação diferente; todo poeta tem esta licença, de escrever uma só coisa para diferentes motivos, e é assim que eu me sinto contigo: um só, para diferentes momentos.
Deixe-me ser impessoal, falando de meus sentimentos e préstimos, daqui pra frente.
Amar tanto, de uma forma estranha e nova, assim como tentar de olhos fechados qualquer coisa muito difícil; é o mesmo que sentir o que eu sinto, sem saber como expressar e expôr, sem tirar nem pôr, fazer e desfazer...
Encontrar quando posso, para saciar a vontade que consome sempre, que quer sempre, mas que pode menos que isso.
Então, basta olhar, direta e discretamente dentro. Transparecer no sorriso o que os olhos já me disseram, e reviver cada motivo a cada momento, contigo.
E se não soubermos, eu ou você; ou nós, ao mesmo tempo, como dizer... já nem acredito em poder dizer o quão coisas você me faz sentir, é imprevisível, inefável.
E não importe o quanto eu grite ou bata, esperneie ou musmurre... eu sem você já não posso mais.
Depois do amor não sei a que estágio que isto chega... é mais, maior, advérbio de intensidade em todos os momentos, sejam sós ou bem acompanhados. Considere sós todos os outros que não se tem o seu calor.
E todos estes feromônios que inebriam antigos sonhos e entorpecem sentidos, fazem romantismo até no inapropriado.
Ainda não consigo impessoalizar meu desejo, nosso sexo. Ao teu lado abandono tudo: meu gênero, pudores, vestígios.
Perco a direção quando falo de você, fico entre altos e baixos, sem saber, se subir, ou se descer.
Conhecer nossas diferenças me faz mais seguro, não conseguiria amar tanto, alguém que ameaçasse meu ego; diferentemente de você, que o completa!
E termino confessando, eu, escolhi você! Escolhi porque poderia ser d'outros, e não quis; escolhi, premonizei, seduzi, e me apaixonei. Daqueles momentos, no primeiro contato, desde o primeiro contato, mão a mão... seu cheiro está em mim, e seu calor me carece.
Que seja intenso enquanto dure, e que dure eternamente.
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O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.

- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho

Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.
Meu.
É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.
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