Amor

Amor Hoje eu tive um sonho muito bom, com alguém que ja ocupou uma posição de afeto muito linda na minha vida… e me deu uma saudade de falar de amor! E eu fiquei lembrando deles… de todos os amores que eu tenho na minha vida. É… ter no presente mesmo! Presentes no presente! O amor nunca acaba… ele muda. Tive a sorte de ter a maior parte dos meus amores- em todas as suas graduações- se transformando em amores bons… fraternais… lindos e genuínos. Só coube a um o desafeto… a única coisa que - pra mim - mata o amor é a violência… Mas eu quero falar do que é bom, quero falar desses amores, quero me declarar sem medo, em alto e bom tom que os amo… Com todo respeito e admiração que os dedico… Acabo ganhando novos amores através deles… com seus novos parceiros e parceiras… famílias… amigos… E encontrar esse lugar de dizer: Eu te amo! Sem que isso soe desrespeitoso ou com qualquer cunho de interesse romântico e sexual é tão especial pra mim! Porque os amo mesmo! E nunca vou querer tirá-los do espaço que cada um deles tem em mim! Obrigada, meus amores! Em todas as suas graduações! Os homens da minha vida! Os amigos! A família! E até os amores de tesão! Obrigada por tudo que fomos e como seguimos! Por tudo que me permitiram compartilhar e por tudo que compartilharam comigo! Eu amo vocês! E é libertador poder falar disso!

Onde o Desconforto e desconfronto se encontram?

Será que se confrontam? mesmo que no íntimo- no mínimo mesmo - pelo menos uma intriguinha ligeira, será que eles contam? Brincadeira! Há batalhas que não travamos, umas, nós não sabemos nem como vimos e nem como fomos - parar lá. Cá estamos! Porque compomos estas abas destes encontros desconfortáveis (e inevitáveis neste plano) -tipo cromossomos de pirita, sabe? - nem de ouro nem de prata, nem duende nem fada! É o que somos! Entramos no jogo sem saber se atuamos como o alvo ou qualquer parcela deste “não alvo” que já somos. No mínimo, Humanos! Certo? Noutras batalhas, por escolha própria! Quando decidimos não nos responsabilizar por aquilo que geramos, causamos, fizemos, falamos... e pensem em todos os tantos tantos possíveis de se evitar confrontar/encarar só alegando um determinado e conhecido incômodo… Sem pressa! Nem prantos! Sério! Essa parte ainda é poética! Deixa chegar na parte que eu falo nos traumas insanos que causamos que lá dá pra chorar uns bons rios… e acho eu, que até alguns oceanos… Etimologicamente falando (olha ela! Se achando!), desconforto é o rompimento do fortalecimento mútuo (aquilo que se faz um para o outro, tu sabe! Não é bobo!). Dos mínimos mencionados há poucos tantos. Nós - nós não! Eu, e a voz da minha cabeça, entendemos que cada um - dos milhares de princípes e princesas (principezos e principezas também!) somos eternamente responsáveis por aquilo que? Tu sabe! Não me irritas! Agora nem caberia outra menção, mas esta tensão até que me cativas. Voltando pro foco da ação (quer dizer, textão desabafo da voz que vos fala e da voz que fala na cabeça dessa pobre poetiza - traumatizada e semi-louca declarada desde outrora) Resumiria que a gente precisa começar a assumir - de verdade! - nossas ações na sociedade e em nossos pequenos núcleos: Família, trabalho, amigos, estudos... Esta responsabilidade, individual e intransponível, que cada Ser Humano tem por obrigatoriedade desde o seu primeiro dia de vida - ou seja, é agir sabendo que será necessário responder - pra quem? Não sei dizer! Posso até oferecer algum apoio, algum suporte ou o Chat GPT, tá bem? Eu vou mais além… até pra facilitar e conectar - sem esquecer de ninguém! Podemos formar uma tríade da relação humana com a verdade e a ação, ta bom assim então? Sentir. Evitar. Assumir. Foi leve até aqui, né? (eu e a voz da minha cabeça esperamos ansiosas que vossas respostas sejam SIM, caso contrário a gente para agora… lê um livro juntas, lado a lado, até que possamos seguir um pouco menos sobrecarregadas e confusas.) Calma! Não estamos nem perto do fim! Essa ainda é a primeira curva pra mim! Não dá pra esconder tudo debaixo do tapete! Quer ver? Pega essa sombra e varre pra esconder! O que acontece? Ou o que pode acontecer? Ou você finge que esquece ela ali, ou nunca mais vai parar de varrer, né? Vai escolher fugir ou vai inventar uma inverdade, só por vaidade, mesmo sabendo que em algum momento ela irá cruzar com outra identidade encarnada, onde ela nunca será entendida nem validada e será ponto de partida pra novos traumas, visto que não existem argumentos lógicos pra embasar uma mentira autenticada. Aquela ação - que é sua - mas já nem é lembrada por ti que outrora a praticara - continua ressoando em outras pessoas que vão em busca de respostas pra pergunta que a vida te fez e você não respondeu... Doeu? Mas você seguiu intacta, omissa e calada! Isso porque você sabe de tudo desde o início... Mas pra quem - A SUA - falta de resposta sensata resvala a dor nunca é compreendida no mesmo nível. Nascem vícios, doenças crônicas e psicossomáticas, novos traumatismos e outros sintomas pra preencher vazios de obrigações descumppridas, ignoradas, esquecidas que foram empurradas sem nenhuma medida preventiva em outras gerações que, ainda não responsáveis por suas ações, acabam sendo vitimizadas, sobrecarregadas e confundidas por esse legado que fora criado pra mudar o real significado da palavra PAZ. Deu pra perceber todo meu esforço e destreza na condução do caso? só pra não dar oportunidade de nenhum reacionário contrariado tentar utilizar do desconforto pra causar aqui um desconfronto desnecessário?! Então pronto! Vou parar por aqui, pra não causar nenhum piti ou metodologia inventada pra fugir de algo que é preciso encarar, nem que seja na marra. Cara a cara! Vis-à-vis! Mano a mano! O desconforto se dissipa com o tempo, assim como o vento desgasta pedra ou deixa oco um tronco, por exemplo. O desconfronto, até se justifica, pela leitura jurídica, pode ser melhor evitar o confronto para que outros não sofram novos danos e que aquele acúmulo covarde não crie novas vítimas nem torne o omisso fujão em mártir. Já responsabilidade... sem qualquer vaidade copio do diciuonário a informação: Obrigação de responder por sua ação. Com a maturidade, talvez diria com mais poesia e retidão: Responsabilidade é a coragem de de assumir as respostas devolvidas ao longo da vida pelas dúvidas geradas durante o seu trajeto e na sua omissão consciente, em não enfrentar o que te pertence, como ser humano, frente a frente. Sendo eternamente responsável por aquilo que cativas, e o que derivas na herança que se deixa destas batalhas que precisaremos enfrentar todos os dias. Sigo de pé, na esperança de que não dependamos só de fé pra ter fé na vida!

Eu, Travesti-r!

Eu já sabia! Mas fazia de conta que não entendia que a pessoa mais parecida com a referência que eu tinha criado na minha fantasia - estava ali, na noite, no frio, sozinha e parada na esquina! E com o tempo minha menina foi percebendo esse movimento - lento - de ter de aprender à dizer “adeus” - aos seus e as suas amigas- hoje umas pisam na Europa, aqui seguem outras - sem tempo à prantos, condolências ou missas de sétimo dia - se reinventando e tentando manter-se suficientemente viva… Umas mais alto astral, com salto cristal e blusa de oncinha… outras não tão bem quistas, mas obrigando a por quem enxerga serem vistas no canto delas. Mas muitas deitaram e ficaram pelo caminho - indigente e clandestino. Sem escolha. No chão. Sem destino. Na encolha. Na moita. No sigilo. Enterradas em terra molhada com nome de menino. Eu aprendi a me despedir bem antes, me despeço distante sem nem me despir. E hoje sei que nunca fui nem nunca serei aquelas que começam do início- onde se planeja primeiro o mês de fevereiro e os gatinhos - mas cheguei a conclusão que também não sou só o fim - aquele misto de desgosto e vazio, transformando angústias em músicas pra se ouvir nesses fones sem fio… Eu sou o meio. eu sou e eu estou no caminho.

Salto alto

Que dor te dói? Já parou pra pensar que o que te mata me constrói? E se - eu - reflexiva - conversando informalmente com uma grande amiga falasse que o salto alto me impulsiona - ela interrompe e toma pra si a posse da conversa - e revela - pra mim salto é coisa criada por “macho escroto” que nunca usou um pra sentir a dor do dia - outro. Aí, retomei a mim bem serena e pensei… será que vale a pena ter que comprovar o que eu passei?! Eu sinto, eu decido se gosto ou não gosto, se quero ou nem chego perto… sim agora eu vivo. Mas antes eu andava ouvindo, lendo, repetindo, reproduzindo pensamentos e movimentos - masculinos - de não pertencimento ao meu eu feminino. Dali segui radiante, com o salto elegante, e o dedo em carne viva.

Ciclo-vicio-patriarcado-matriarcado-ponto

Nos tempos atuais, tão virtuais… se contentem com o prefácio, sem cálcio nem renda. Talvez você não entenda - de imediato - mas a mensagem deste ato - tá na legenda. Tá tudo a flor da pele mesmo, o beijo, o “oi”?o quem sabe não te “vejo”!… Isso é prefácio de um fim. Se até aqui você não entendeu sobre o quê eu falo, de gargalo dá um Google ali! A era de sentir precisa de cautela nos capítulos a seguir, de novos horários e novas novelas pra gente assistir! Mergulhar fundo é um perigo, amigo! É passagem de ida sem volta do vir! E te digo, ninguém voltou, viu? mas se servir, vai você e mais outros… tentar aquele mesmo qualquer coisa ali! De boa? Aquela coisa a toa ali tá preparada. Esperando por ti. Oi, qual o seu nome?

O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

Sonhadorzinho

Sonhadorzinho
Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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