Trinta e três Eis-me aqui, mais uma vez, à espera da minha vez de viver essa vida que de tão linda achei que talvez nem fosse pra mim! Mas é sim! E não há mais porquê não vivê-la em seu pleno direito, seu jeito inteiro de existir. Tão minha que me permito ser menina sempre que quiser ocupar os lugares onde o eu feminino desejar habitar em mim! De vagarzinho me permito ser menos menino do que talvez você espere que eu seja, mas veja: sou eu mais uma vez decretando um fim ao direito que eu dei aos outros de decidirem pra mim seja lá o que eu seja ou o que venha a passar na sua cabeça, o que importa é que eu agora traço minha própria rota, escrevo minha história, escolho minhas apostas e por isso - sem eufemismo - aposto tudo nesse encontro comigo! A partir de agora é à vera! Ou à André, à Andy ou quantos nomes couberem pra fazer sentido aqui na hora que eu quiser pra me fazer presente no momento em que eu estiver existindo! Deixe-me ir! Agora é você quem me verá partindo! Lá fora a vida é agora e eu já não tenho horas pra deixar de ver e viver tudo que eu tiver pra ser e sentir! Meu eu começa nesta prosa! Beijo bem grande, com todo amor dessa eterna amante que vive em mim! Desse colosso em forma de moço que seduz sem sentir. E Delu, menino, garoto, tão pequenino e sonhador… que agora sem dor segue de mãos dadas comigo - sem nenhum esforco - caminhando e sorrindo. Feliz vida pra mim! ❤️