Macarrão ao dente
Olhar para dentro é uma expressão ou um argumento?
Fazemos para evitar o julgamento ou imprimir alguma opinião ou pensamento filosófico sobre nossa relação com o nosso próprio corpo?
Nossa morada! Nosso templo!
Alguém - além de você - sabe há quanto tempo esse sentimento de incompatibilidade te oprime e te afasta da verdade sublime de encontrar-se com si próprio, seu próprio modo, próprio timbre e propósito? Dá pra perceber como os estímulos externos são só anestésicos de sentimento?
Não tem time. O jogo é solo! Eu sou meu próprio zagueiro, atacante e centro.
Não dá pra perder mais pedaços! Nem tempo com quem não está entendendo nem amadurecendo!
A verdade vem de dentro.
E cada um de nós é parte deste movimento único que estamos vivendo neste momento no mundo em meio a esta catástrofe em catarse de emoções e re-sentimentos tão profundos.
Sós no meio do tumulto.
Não tem par nenhum para achar! Pode parar de procurar!
Cada um é seu total em seu próprio desenvolvimento e aval. Responsável por si e por seu eu ideal!
A gente vai indo e aprendendo, evoluindo e se conhecendo, atraindo como ímãs irmãs e irmãos de evolução e de pensamento.
Gente que está se revendo, se revelando, se reinventando, se reconhecendo.
Trazendo pra fora o que estava escondido dentro.
Sim, todos nós estamos aprendendo ao mesmo tempo!
Nós somos partes destas dimensões, que cá entre nós são só camadas de autoconhecimento, autocuidado e emoções sintomáticas que foram caladas há muito tempo - eis aqui a grande questão!
E quando mais a gente olha pra dentro, o pensamento fica prático, talvez até mais raso em relação a quantidade de camadas que a gente utilizava pra fazer qualquer tipo de conexão que antes a gente achava que não envolveria algum tipo de emoção... tudo precisa de atenção!
É na beirada da praia... onde a água salgada molha nossos pés e lava nossa alma... que sentimos segurança e proteção!
Feito criança percebendo aquele chão!
Mesmo que úmido e grudento, estabilizado e encaixado grão a grão.
Na esperança de que é a partir de agora - quando a gente começa a se permitir sentir - é que lá fora, na morada do outro, no coração, possamos relaxar um pouco sem muita pretensão nem hora pra partir!
Sabendo que tudo que eu preciso está em mim, não haverá mais tensão.
Talvez sem ene, até role, mas nesse momento em que me encontro prefiro um bom prato de macarrão - ao dente e que não enrole, se é que me entende, meu bem!?
Enfim se experimente!
Cada pedaço de nós vai ter um sabor diferente dependendo de quem prove e do ambiente que o envolve!
E é isso que faz de nós especiais em meio a toda essa gente que fizeram de nós até dentro da nossa própria mente!
Ser diferente é o sal da gente!
A porção do nós que vamos servir a partir de agora é o gosto que ficará na memória de quem também seguir na mesma direção e no mesmo movimento.
Que ao olhar pra dentro eu possa por pra fora tudo que não me serve mais agora… De bom grado ou sem consentimento! Lembrando que qualquer faísca pode ser apagada ou alastrada com a dose certa e direcionada de vento!
Lamento.
Esse fim não é o que a gente estava querendo.
Mas a gente pode continuar fingindo que não está percebendo tudo passando, depois se lastimando que se tivéssemos focado mais em nós, ainda teríamos mais tempo - ainda que sós - atentos - experimentando mais de nós , nos sentindo e nos acolhendo.
Vivendo e não só sobrevivendo.
Se eu pudesse fazer um apelo sincero neste momento vos diria em em caixa alta e por extenso: valorizem o seu tempo neste experimento!
A vida está acontecendo.
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O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.
- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho
Meu.
É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.
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