Volto a dizer que amar é a melhor coisa da vida, e sofrer
por amor a segunda melhor. Talvez pelo meu lado masoquista, ou o intrínseco
íntimo e pecaminoso que ronda meus pensamentos eu consiga defender essa ideia
tão peculiar... Não obstante a isto, eu sei que não há nada que nos faça
conhecer nossos limites como a dor, a dor de amar.
Conto por mim, e por minha própria e prematura experiência.
Nunca fui bom ao falar de relações interpessoais, ou relacionamentos, afetivos,
quero dizer, mas sempre falei de amor, por amar de mais, de tudo, muito. Sempre
abusei da intensidade com que vivo para espelhar os sentimentos que vivo,
porque apenas senti-los nunca me bastou. Mas como já dizia uma amiga que me
conhecia por ver meus pensamentos transcritos na minha pele, quando se vive
intensamente, acerta-se com a mesma intensidade com que se comete erros, ou
seja, as alegrias são as mais alegres, as dores as mais doidas, e o amor...
ahh! O amor... sempre muito e grande... exatamente assim, redundantemente exagerado.
Este meu texto não é pra contar de um amor que eu vivi e que
passou, mas pra me desculpar, com o único amor que eu fiz questão de verdade, e
que por mais avassalador que ele seja ao meu mundinho tão fechado, não quero perde-lo,
e o medo dessa possibilidade afeta tanto o meu estado egoísta de defesa, que
faço questão de contar, a ele, e a todos que estiverem dispostos a ouvir, que
abro mão de mim, por ele, não por omissão, mas por amor.
Que o amor dói todo mundo sabe, mas o quanto dói, só sabe
quem sente, quem sofre, e especialmente quem ama.
Desculpe-me se ainda não descobri como ser o homem dos seus
sonhos, mas espero que perceba que eu reinventei o estereótipo de príncipe
encantado para poder ter a chance de conquistar o amor da minha vida, e assim
sermos felizes para sempre!
1 comentários:
Realmente nos seus textos fica muito claro que vc é feito de hipérboles, como vc mesmo diz no texto, viver hiperbolicamente é se alegrar demais, mas quando dói, dói demais... Espero e desejo que os seus momentos alegres sejam, e em quantidade, muito maiores que os tristes ;)
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