Beu Abor.




As pessoas tendem a comemorar o tempo passado, elas costumam conjugar presente em função de pretérito e assim sempre sofrem, sempre se afogam e se baseiam em lembranças e saudades; saudade, no sentido vão da palavra, naquele de melancolia, de incapacidade...

Eu descobri hoje, completando um mês de namoro, que um mês de namoro não significa mais um mês, significa sim, menos um, menos um mês que vou ter pra aprender, pra amar, pra cuidar e viver... a vida é tão incerta, que essa insegurança e ganancia de completar anos a fio para contá-los depois, acaba desviando do foco principal, que é vive-los! Decidi viver, todos os anos, os meses, os dias, ou momentos que me restam a partir de agora... não quero pensar no que passou, mas sim me dedicar ao que virá para que tudo seja ainda maior e melhor e mais longo e mais incrível. Eu decidi que vou me dar e me doar para que todos os instantes que nos restam sejam inesquecíveis, não para serem lembrados, porque viver vai ocupar tanto a gente... que não vamos nem lembrar de lembrá-los.

E se alguém perguntar como estou, responda por mim que eu tô bem, muito bem por sinal e tô sem tempo até pra perder, porque ser feliz me consome do início ao final!

3 comentários:

Anônimo disse...

Que texto lindo, parabéns e que esse primeiro se transforme em muitos outros meses.

Vinnie_oliver disse...

Gosto da sua capacidade de transformar coisas simples, embora relevantes, em algo perfumado,suave e ao mesmo tempo forte! bonito texto! ;)

Vinny disse...

Que legal.... abraço amiguinho....

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Sonhadorzinho
Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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