Eu e o Mar

 

Eu e o Mar

Quando falamos de mar, e falamos pensando nele, é como se pensássemos em nós mesmos com marés definidas e direções que rumam com o sopro do vento. É ser águas profundas e escuras, e sentir o toque, nas beiras de praias, de águas serenas e claras, tudo ao mesmo tempo. Ser mar é ser confuso, ser misterioso. Estar no mar como um navegante, um marujo, estando nele flutuantemente livre, positivamente saciado. O homem do mar não titubeia, não cansa, não desiste; ele perde o fôlego com alguns mergulhos profundos, mesmo sendo eles feitos em terra firme, mas se recupera, e olha sobre o horizonte imparcialmente superior aos problemas. Há respeito quando sentimos sermos mar de nós mesmos, e somos, quando alcançamos a proeza de entender o que é o amor, que entre a lua e o mar existe. Sem pestanejar ou sucumbir ao desejo de reclames; amando mesmo que só vendo, só ouvindo, e refletindo o melhor dela: sua luz e serenidade. E então, somos do mar, só para ele. E somos dele, o mais completo, então. E quando for para o mar, que eu possa senti-lo sem perdê-lo, e mesmo sem nunca o tendo visto, que não cesse esse desejo de um dia sê-lo.


E mesmo que eu esteja parecendo perdido, em meio a tão grande mar, como um náufrago, Deus me ensinou a nadar e a nunca desistir. Eu posso muito mais do que me disseram, e agora eu quero muito mais do que imaginava querer .

2 comentários:

Danii disse...

euu amo os seus textos

Anônimo disse...

E agora eu quero muito mais do que eu imaginava querer...
Quero navegar nesse mar, e em direção aos teus braços...
Quero navegar em direção ao infinito...
Onde eu possa estar em perfeita Harmonia com você.


(Desabafo de mim mesmo)

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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