Re-começar
Re-começar Desta vez eu dei azar e tentei abrir mão de qualquer formatação ou enquadramento que desse aquele ar de soneto tão peculiar nos meu escritos oriundos da solidão e dessa imensidão de sentimentos particular, tentando não rimar e prender a atenção pro que viria sem que precisasse de qualquer ritmo ou sinfonia, pra escrever este texto em forma de poesia. Talvez porque estava fora de contexto ou simplesmente porque o que queria dizer não caberia num só começo. Eu fechei os olhos e tentei transformar a palavra recomeçar em uma imagem - mesmo que não fosse estática- de uma paisagem ou de uma etapa que eu pudesse de forma metafórica por pra fora, de forma eufórica o que me consumia. Eu ia. E eu vinha. Vi a água tocando na areia… preenchendo, pertencendo, fazendo que cada beira de onda estivesse sempre pronta, sempre inteira. Perceba. Não disse perfeita. Inteira porque cumpre e assume o comando do prume que sucumbiu a essência da sua vida desta maneira solitária e impune, quase sorrateira. Percebia que cada ida tinha um ponto de partida diferente da primeira… ora maré baixa ora maré cheia… E nesse movimento de ventos e marés acontecendo ela acabou percebendo que precisava de tempo pra aprender que não é a espuma que dá deslumbre a onda. A onda só é onda porque é uma onda inteira. No tempo dela ela cobre, descobre e leva com ela só o que é nobre pra fazer dela aquela tal onda inteira. E o tempo é a maneira! O caminho. A verdade verdeira! O grão. A areia. O chão. O abismo. A beira. Agora inteira ela sentia que é o movimento que dá sentido a vida… E abusada que só, não sairia daqui sem dar um nó na sua cabeça, minha querida. Genial foi a pessoa que dividiu o tempo em porções pra que em pedaços de espaços ela pudesse fazer parte daquilo que a fazia inteira. Daquela parte única e verdadeira. A vida é arte e não existe obra sem bagunça. O resto é besteira e até isso faz parte do que a gente está aqui neste texto chamando de onda, mas sabemos que é sem sombra de dúvidas um texto sobre a nossa vida inteira. Cada uma é única. Permita-se ser você mesma. Oh! Minha sereia - de sal, de sol e de areia. Seja inteira, mas sempre seja!
O Deco, O Dé, O Gui, O Sonhadorzinho.

- André Sgalbieri
- Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï
Sonhadorzinho

Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.
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