#VEMPRARUA

 
Rio de Janeiro, 21 de junho de dois mil e treze!

 O ano é 13, coincidentemente o número que há algum tempo atrás eu digitei na urna. Não, eu não me arrependo de ter votado nela, pois naquele momento era o que me parecia mais sustentável a ser feito, além de saber que quem eu realmente gostaria de ter como Líder não teria chances... já que a massificação da mídia e o capital para investimentos de ca...
mpanha não estavam a seu favor. Para alguns 13 é um número de azar, acredito sê-lo da TRANSOFRMAÇÃO!
Pois bem, ontem eu vivi um dos dias mais incríveis na minha vida... Incrível por pela primeira vez sentir-me tão ouvido, tão igual, e tão forte! Éramos muito mais de um milhão, conto com as pessoas que estavam na rua dando suas caras a bater, as que ficavam nas janelas piscando as luzes em apoio à passeata, as mães e pais que ficaram em casa orando por nossa segurança... Só me doeu ver algumas pessoas que queriam criar pânico, que estavam dispostas a quebrar, empurrar, sujar, vandalizar... sim, eu vi pessoas assim infiltradas no meio dos que estavam lutando justamente pelo contrário... Mas não os culpo, se esses vândalos tivessem um pouco de cultura, saberiam que não é assim que se responde, não é assim que se protesta.
Dava pena de ver... uns 200 ou 300 homens da polícia... morrendo de medo daquela multidão tão forte, e aquela multidão morrendo de medo da polícia tão violenta, pois em ambos os lados haviam pessoas dispostas a criar indisposição, a vandalizar! Senhores vândalos, digo vândalos manifestadores e vândalos policiais, a força do povo que esteve lutando por respeito, igualdade, e honestidade é muito maior que a de vocês, enquanto vocês quebram vidros nós quebramos paradigmas impostos erroneamente, enquanto vocês atiravam balas de borrachas nós atirávamos fé e palavras de força, enquanto vocês pichavam nossos monumentos nós pintávamos cartazes com gritos inteligentes e irreverentes, enquanto vocês nos davam gás “de efeito imoral” nós devolvíamos flores e pedidos de paz. Dá pra entender porque alguns estavam do lado daí, enquanto a maioria estava ao meu lado... Nós, povo Brasileiro, não fomos buscar guerra, mas se ela nos for imposta “verás que um filho teu não foge à luta!”

André Sgalbieri

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Simplismenet um SER NORMAL, diferente do comum e mais ESPECIAL do que você possa imaginar! Corpo de HOMEM, jeitinho de moleque, amando sempre, tentando sempre... aprendendo cada vez mais a dar valor a VIDA! Ser feliz é o que me importa agora... se quizer vires comigo, seja bem-vindo... traremos felicidade um ao outro! Guï

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Uma boa leitura, um momento de frescura pra uma vida dura.

Meu.

É meu, para mim! Quando escrevo, escrevo de mim para eu mesmo, expondo as vontades e dores que tenho na minha individualidade, sem necessidade de explanação, só como uma forma de retirá-los de dentro de mim, sem ter de esquecê-los no tempo. Guardo aqui, os momentos que chorei e sofri, e até os que sorri, para se precisar, lembrar. Principalmente, lembrar o porque de eu não querer mais, sequer, lembrar.

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