Texto escrito em: segunda, 13 de junho de 2011 às 01:05.
No final das contas eu aprendi a admitir que vez enquando você faz falta... Faz falta toda vez que eu me lembro de alguma coisa importante que vivemos juntos, e em todas as outras que vivi e nao o tinha mais para poder dedica-lo canções e conhecimentos poéticos. Acontece que você tambem me falta nas horas que preciso ter um numero de telefone pra dar um toque e ouvir do outro lado da linha um vocativo carinhoso de atendimento e ainda, hora ou outra, ouvir todas as reclamações que com o sem motivo a gente sempre tem a fazer... Eu sinto falta de falar de mim para alguém que eu confie plenamente e que me conheça tao por dentro, tao intensa e respeitosamente que punha-se a acreditar nas minhas indagações e mentiras para que nada entre nos se tornasse falho. Ai! Que saudades daquele tempo que minha maior preocupação era com que roupa usar para que pudéssemos estar simétricos e harmônicos nos lugares que freqüentávamos. Saudade tambem dos seus exageros e dos meus exageros emprestados que você dispunha pra me bajular e no final de tudo me ensinar mais uma das coisas que você considerava importantes para a nossa vida no futuro... Eu sinto saudade de nao me arrepender de nada, de beijar tua boca sempre que o desejo gritasse, de tocar sua mão discretamente em meio a alguma multidão socialmente contra o nosso sentimento. Eu só sinto saudade de conjugar o amor em outros tempos senão pretérito... E poder reorganizar meu tempo, aprender receita de novos pasteis e miojos para poder fazermos juntos naqueles finais de semana frios e chuvosos, e estar junto esporadicamente... Todos os dias.
Porque saudade mesmo eu nao sinto dos motivos, mas de você, que é quem os me dá!
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